Era uma vez, um país de extremos contrastes: de um lado, uma parcela de poucos que eram proprietários de quase toda a fortuna do país, viviam em torno de palácio ou à custa dele. Fingiam que se preocupavam com a outra parcela do povo, que era composta de pobres e miseráveis, dando-lhes migalhas a titulo de serviços públicos. A elite via nesta parcela não um punhado de seres humanos, mas sim um punhado de “descartáveis”. Se desaparecessem, o país viveria melhor! Aqueles pobres e miseráveis só causavam problemas, só davam despesas e dificultavam o meio de vida da elite, já que, ao invés de desaparecerem, aumentavam cada vez mais.