
Inventar novas maneiras de ser cristão ou de ser fiel - não só no sentido de fidelidade, mas também no sentido de ser cristão de plenos direitos e deveres na Igreja -, será a linha de fogo da Igreja para os próximos anos. Inventar não em nome de gostos e caprichos, mas em nome da máxima fidelidade ao Evangelho de Cristo, o único a quem devemos cantar: «És a nossa fé». Não ser cristãos como quem vive de uma recordação que vai desaparecendo a pouco e pouco, mas ser fiéis à responsabilidade que o estatuto de filhos de Deus confere e que São Paulo exprime: «Se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo» (Rom 8, 17). Quem diz herdeiro, diz continuador da missão, da vida e do amor do Evangelho de Jesus de Nazaré.